Ana Maria Santos é doutorada pela Universidade de Évora, e ao longo da sua formação trabalhou com professores que influenciaram positivamente a sua evolução enquanto músico. Destacam-se, assim, o professor Etienne Lamaison, o professor Michel Arrignon, na Escuela Superior de Música Reina Sofia (Madrid), como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundación Carolina e o professor Harry Sparnaay, na Escola Superior de Música de Catalunya (Barcelona).
Atualmente trabalha em vários projetos que fazem parte da Orquestra de Câmara Portuguesa, nomeadamente, com a Jovem Orquestra Portuguesa; Novos Horizontes – a OCPsolidária no Município de Oeiras e com o Notas de Contacto – a OCPsolidária na CerciOeiras, que em Julho de 2019 ganhou o Prémio Europeu de Composição em Berlim.
Desde 2017 que colabora com a Malta Philharmonic Orchestra, com o Plural Ensemble (Madrid) e em 2016, atuou na New York Philharmonic Biennial com o Lucerne Festival Ensemble sob a direção do maestro Alan Gilbert. Desde Junho, do mesmo ano, foi convidada para ser artista Buffet Crampon.
Em 2013 iniciou o seu trabalho como docente de clarinete da Universidade de Évora, a sua colaboração com o Lucerne Festival Ensemble e, também, com a Orquestra de Câmara Portuguesa, sob a direção do maestro Pedro Carneiro. Entre 2011 e 2013 foi selecionada para participar na Academia do Festival de Lucerna. Em 2012, foi escolhida para se apresentar como solista com a Orquestra da Academia do mesmo Festival, onde interpretou a obra “Shadows” de Peter Eötvos sob a direção do próprio, tendo o concerto sido transmitido pela rádio suíça SR2. Em 2011, gravou o Quinteto de J. Brahms e, em 2014, o Concerto para clarinete e Orquestra de W. Mozart, ambos patrocinados pela Escuela Superior de Música Reina Sofia e pela BP.
Foi convidada para participar em festivais de Música, como o International Ensemble Modern Academy (Áustria) que contou com a orientação de Beat Furrer; o IRCAM ManiFeste Festival (Paris) sob a orientação de Heinz Holliger ou o Encuentro y Academia de Música de Santander, onde teve a oportunidade de partilhar o palco com Klaus Thunnemman, Felix Renggli ou Hansjörg Schellenberger ou o EuroAsia Chamber Music Festival (Coreia do Sul).
Atuou em diversos países da Europa, Brasil, China, Coreia do Sul e EUA, que lhe deram a possibilidade de trabalhar com vários maestros, como por exemplo, Pierre Boulez, Zubin Metha, Peter Eötvos, Mathias Pintscher, Alan Gilbert, David Robertson, Pablo Heras-Casado, Zolst Nagy, Peter Rundel, Pascal Rophé, Michael Zilm, Alejandro Posada, Tamás Vásáry, ou Ian Cober.
O prémio que Ana mais se orgulha é a distinção recebida pelas mãos de Sua Majestade a Rainha Sofia de Espanha, quando foi distinguida por Michel Arrignon, como a melhor aluna da classe em 2010.